segunda-feira, 20 de junho de 2011

POR QUE NÓS...

Ficava a pensar: - Por que nós? Qual o motivo para as coisas não darem certo? Até que ponto não se pode consertar um erro? Qual os motivos levam a sermos duros e cruéis com coisas que não conseguimos admitir que gostamos? Realmente é incrível como podemos ser impotentes diante do orgulho e da falta de compreensão. Mesmo sentindo uma sensação de vazio por dentro, uma solidão cortante, uma mágoa incurável, uma dor insuportável, uma desesperança sem fim, não somos capazes de enxergar o quanto poderíamos ser felizes com pequenas atitudes de mudança. Infelizmente ainda somos incapazes de entender as razões e os porquês das coisas.
Por que algo dá errado? Por que não temos a maturidade suficiente de debater sobre os erros cometidos? Por que temos maturidade suficiente? Por que não enxergamos o óbvio? São questões que ficarão sem respostas, e o infinito há de lavar adiante, numa nevoa escura e funda, adentro do espaço inóspito e inerte. E o coração flutuará, embalsamado no ódio e na incompreensão. Poderia ter sido diferente? Qual seriam as reações? Não se pode prever uma atitude desesperada. Quem está certo ou errado? Quem é o dono da razão? Cada um sabe a alegria e a dor que trás no coração. Não dá pra mudar o curso das coisas. Talvez pudesse, mas existem forças que impelem em contrário. O universo às vezes conspira a favor e contra. Ninguém sabe o que se passa na cabeça de outra pessoa. Mas que seria bom poder mudar o curso, a rota, o caminho, a estrada; entretanto, não somos donos da verdade, muito menos da nossa própria vida. Como se pode mudar as coisas se a gente não sabe o que vai acontecer? Viver de erros e acertos. Eis a razão da vida. E os mínimos que acertam, podem se vangloriar de terem chegado ao Olimpo da vida.
Os perdedores, incapazes, inúteis e fracos, hão de lamentar as oportunidades perdidas. Isso faz parte do jogo. Cada um sabe o que pode ser melhor ou não. Mas ninguém pode determinar se é feliz ou não. Pode sim, escolher o caminho, mas nunca ser feliz de verdade. Não sabemos o que é a felicidade. Nem vamos saber ao certo. Felicidade é um estado de espírito elevado. E enquanto mantermos-nos presos aos ideais mesquinhos deste século, nada mais seremos do que zumbis da conveniência. O que nos apraz é aquilo que nos dá prazer e comodidade momentânea. Nos mais, por maior que seja um sentimento, ele não terá valor se enxergar apenas pelo prisma de um lado pessoal. A felicidade pode estar sendo desperdiçada. Ou a tristeza pode ser companhia para o resto da vida. Porém, a vida é feita de escolhas e não podemos nos arrepender mais tarde. Pois, somos egoístas demais pra aceitar o quanto se pode sentir por outra pessoa. Assim, não somos nada mais do que papeis amassados, amarelados e rasgados pela falta de coragem e a mais pura falta de compreensão diante de atos simples que podem mudar uma vida por inteiro...

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