sexta-feira, 30 de setembro de 2011

OS ECRITORES... Charles Bukowski

Harold veio até a porta do apartamento.
Nelson estava sentado na mesa da cozinha comer uma fatia de queijo e beber uma xícara de espresso.
- Sim? Nelson perguntou. A batida na porta o deixava nervoso. E quando se estava a desenvolver um tique nervoso em sua cabeça. Sua cabeça começou a se curvar.
- Quem é?
-Nelson, estou Harold.
"Oh, espere.
Nelson pegou o que restava do bolo de queijo e coloque-o em sua boca. Mastigação se tornou olhos úmidos. Eu pesava 20 quilos. Ela engoliu o último pedaço, ele correu para a pia, colocou água no prato, lavou as mãos, em seguida, foi até a porta, retirou a corrente, girou a maçaneta e abriu a porta.
Harold entrou. Medindo 1 metro 52 centímetros e era fino. Ele tinha 68 anos. Nelson foi cerca de 30 anos mais jovem. Ambos eram escritores, mas só escrevia poesia. Seus livros já venderam muito ocasionalmente e era um segredo bem guardado como eles poderiam sobreviver. Ambos tinham fontes de receita furtiva de algum lugar. Mas ninguém falou sobre isso.
- Você quer um café? Nelson perguntou.
Bem, sim ...
Harold sentou-se. Nelson logo trouxe-lhe um copo. Nelson, em seguida, sentou-se no sofá ao lado da mesa.
Cabeça de Nelson começou a se curvar e agitar novamente.
'Bem, Harold, eu fui ver o filho da puta. Eu dei uma entrevista.
Harold levantou a taça a meio caminho de sua boca. Ele parou.
- Follawski? , Perguntou ele.
É assim que eles chamavam de que escritor.
Sim.
Harold tomou um gole, ele colocou o copo sobre a mesa.
"Eu pensei que você não podia ver ninguém.
- Você está brincando? Ir para quase todas as mulheres que escrevem ou maldita chamada. Tente ficar bêbado, fazem promessas, dizer mentiras, torna-se pesado com eles e, se não for controlada, viola o.
- E como para justificar tudo isso?
-Ele diz que precisa de algo para escrever sobre.
- O que um homem sujo porra velho!
Continuou sentado por um tempo pensando em que porra velho sujo. Harold então perguntou:
- E como vocês estão autorizados a entrar e visitar?
"Provavelmente para dar ao chocalho. Você sabe, eu o conheci assim como ele tinha acabado de sair da fábrica e decidiu tentar se tornar um escritor. Não foi nem papel higiênico para limpar a bunda. Utilizado jornal amassado.
- Então você viu, Nelson? Então o que aconteceu? Ele estava bêbado?
"Claro, Harold, foi um chifre bêbado Cuba.
Ele pensa que é do sexo masculino. Você dá-me nojo.
Ela não é tão macho. Tod Winters disse-me que uma noite ele foi espancado até quase o matou.
- Sério?
"Realmente. Isso é algo que eu não vou escrever sempre.
-Ni sonho.
Ainda estava bebericando seus espressos.
Nelson enfiou a mão no bolso da camisa e tirou um charuto. Ele levou-a à boca, rasgou o celofane com os dentes. Então ele pegou uma das extremidades, coloque-o na boca, estendeu a mão para um cinzeiro na mesa.
Oh, não transformá-lo, Nelson, é um hábito nojento!
Nelson retirou o charuto da boca e atirou-a sobre a mesa.
-E, Nelson, além da verificação praga porra é o câncer.
Você está certo.
Eles estavam novamente em silêncio por um momento, pensando mais sobre isso em câncer Follawski.
'Bem, Nelson, me diga o que você disse!
- Follawski?
- Quem mais?
'Bem, Harold, riram de mim! Ele disse que eu nunca fazer isso.
- Sério?
-Realmente. Imagine-se sentado com jeans rasgado o seu, descalço, com uma camisa suja. Vive naquela casa enorme, com dois carros novos na garagem. É atrás de uma cerca grande. Tem um sistema de segurança caros. E viver com aquela menina bonita que é 25 anos mais jovem que ele ...
-Não escreva, Nelson. Não tem vocabulário, não de estilo. Nada.
"Basta jogar para cima e foda-se e prostituta, Harold, isso é tudo ...
E odeia as mulheres, Nelson.
-Colar para suas esposas, Harold.
Harold riu.
- Meu Deus! Você nunca leu o poema em que ele lamenta que as mulheres nascem com os intestinos?
Harold, é um tipo cockney sangrenta. Como não vende?
Readers 'Você slumming.
Sim, ele escreve sobre o jogo, beber ... e de novo.
Eles estavam pensando sobre isso por um momento.
Harold então suspirou.
E é famoso em toda a Europa e agora está chegando à América.
-A do câncer de imbecilidade, Harold.
"Mas aqui não é tão famoso, Nelson. Nos Estados Unidos terão de profundidade.
-Nossos críticos sabem quem é genuína.
Nelson levantou-se e encher os copos, e depois sentou-se.
E há algo mais, algo desagradável! Pretty!
- Qual é, Nelson?
-Houve um checkup geral. E1 primeiro de sua vida. É de 65.
- E daí?
-Clean e clara. Ter os resultados guardados em uma garrafa de vodka. Eu já vi. Teve veneno de rato suficiente para destruir um exército. A única vez que eu bebi nada foi quando ele estava na prisão por embriaguez. A única coisa que não checou foram normais em triglicérides, tem 264 menos do que deveria ser.
- Pelo menos alguma coisa acontece!
"De qualquer forma, não é justo. Enterrou a maioria de seus amigos bêbados e alguns de seus amigos bêbados.
Ele teve sorte, não só com a escrita, Nelson.
"É como um cão que tinha conseguido atravessar uma estrada movimentada, sem olhar, sem ser atingido.
- E você perguntar como é isso?
Sim. Ele riu de mim. Ele disse que os deuses estão do seu lado. Ele disse que é o seu karma.
- Karma? Eu não sei mesmo o que essa palavra significa!
-Gaba, Harold. Fui a uma leitura de seus poemas e quando um aluno perguntou o que ele pensava que era o existencialismo, ele respondeu que "peidos Sartre."
- Quando eles vão colocar em evidência?
- Eu não posso esperar!
Bebericava seu espressos.
Em seguida, a cabeça de Nelson começou a pular e curvando-se novamente.
- Follawski! É tão feio! Como pode uma mulher beijar sem vomitar?
- Você acha que realmente encontrou todas as mulheres sobre quem ele escreve, Nelson?
Bem, eu conheci alguns. E eles são muito bons. Não estou entendendo.
'Tenho pena. É como um cão com sarna.
Que atravessa uma auto-estrada movimentada sem olhar.
- Por que continuar a ter sorte?
"Merda, eu não sei. Toda vez que ele se mete em problemas. Última vez que ouvi é de cerca de uma editora que levou ele e sua namorada no Polo Lounge. Ele se levantou da mesa para ir ao banheiro masculino e foi perdido. É dedicado a contar as pessoas ao redor que estavam todos impostores. Quando o maitre d 'veio para ver o que era que o escândalo, ele foi ameaçado com uma faca. Agora ela está autorizada a entrar no Polo Lounge.
- Você não ouve quando ele foi convidado para a casa do professor e fez xixi em um pote com flores e incendiou o galinheiro?
-Ela não tem uma onça porra de aula.
"Absolutamente nada.
Novamente caiu em um silêncio momentâneo.
Harold então suspirou.
-Não escreva, Nelson.
E educação não literário, Harold.
"É um rude e uma leitura ruim, Nelson.
-A pichaboba. A pichaboba completa. Eu odeio ele.
- Por que você lê? Por que comprar seus livros?
"É o estilo simples que tem. Que a falta de profundidade lhes dá confiança.
- Aqui nós escrevemos alguns dos maiores poemas do século XX e que pichaboba Follawski de assumir os aplausos!
Ela tem um espírito desprezível.
"É um impostor.
- Como pode uma mulher beijo que cara feia?
- Os seus dentes amarelos!
Então o telefone tocou.
'Desculpe, Harold ...
Nelson atendeu o telefone.
"Diga-me ... Oh, mãe ... O quê? Bem, não sei. Eu não acho que isso é uma boa idéia. Não, eu não. Bem, mamãe, vamos deixar esta questão ... Eu sei que você tinha as melhores intenções. Vale. Ei, mãe, eu estou em uma reunião. Estamos trabalhando na organização de uma leitura de poesia no Hollywood Bowl. Eu vou chamá-lo logo, mãe. Um beijo ...
Nelson pendurado de uma vez.
- Que puta!
- O que é, Nelson?
- Tentando encontrar um emprego! ESTA É A MORTE!
- Deus do céu! Mas vocês não entendem?
'Eu não estou com medo, Harold.
- Follawski mãe já teve?
- Você está brincando? Que coisa vem de outro corpo? Um corpo humano? Impossível.
Nelson, então se levantou e começou a vagar ao redor da sala. Sua cabeça estava tremendo mais do que nunca.
- Deus, eu fico tão cansada ESPERE! É que ninguém vê O GÊNIO!
'Bem, Nelson, minha mãe, não. Até a noite em que morreu, não. Mas pelo menos, não têm inteligência suficiente para poupar e investir seu dinheiro.
Nelson sentou-se novamente. Colocou sua cabeça entre as mãos.
Jesus, Jesus ...
Harold sorriu.
"Bem, nós nos lembramos 100 anos depois que ele morreu ...
Nelson retirou suas mãos, olhou para cima. A cabeça bateu todos os recordes de inclinações cima e para baixo.
"Mas você não vê? Agora as coisas são diferentes! Você pode ter que então o mundo explodido em pedaços! NUNCA ser apreciado N0!
Sim, disse Harold, sim, é verdade. Oh, droga!
Em algum lugar em uma cidade do sul Follawski estava sentado na sua máquina de escrever, bêbado, escrevendo sobre dois escritores que tinha conhecido. Foi uma grande história, mas era necessário. Ele escreveu uma história por mês para um tudo de publicação sexo revista enviava religiosamente eles. Não importa o quão ruim era. Possivelmente por causa de sua fama internacional.
A Follawski gostou suas páginas aparecem, incluindo fotos de bichanos alastrando. Imaginou alguns dos modelos nas fotos ao navegar pela revista e encontrar uma de suas histórias.
- Que porra é essa? -Say.
Meninas, se você poderia respondê-la, esta é a frase simples, sem confusão, o diálogo realista. Esta é a forma como deve ser. E só você pode beijar o meu rosto feio, com dentes amarelos em seus sonhos. Eu já estou comprometido.
Follawski tirou a última página da máquina, unidas com um clipe para o outro e, em seguida, olhou para um envelope pardo. Essa foi a parte mais pesada do trabalho de ser um escritor: colocar a escrita no envelope, colocar o endereço, colar o rótulo e enviá-la posteriormente pelo correio.
E, geralmente, leva um par de copos de vinho concluir um dos mais bonitos já inventados para a noite.
Ele serviu em primeiro lugar.

QUANDO CHEGARES...

Esperava ansiosamente por ela. Ligara fazia alguns minutos. Hesitou inicialmente. Tiveram um namoro sério há muitos anos antes, o que o deixava incomodado. Faz sentido amar alguém e posteriormente virar seu amante? As nuances dos relacionamentos são inexplicáveis a olho nu. O que faz deixar de estar com alguém todos os dias, cuidando, estando lado a lado, apoiando, convivendo e trazendo as angustias e medo, fazendo superar os males simplesmente pelo sentimento mor humano, em nome de algo que desvendaremos com a morte, quiçá a maior recompensa da vida, em nome de um egoísmo atroz. A idade média persiste e os conceitos do Carpe Diem também. Se você aproveita, por que se apega ás convenções sociais? É medo de ser quem é? Fazer-se de herói quando não se é mais que um mero covarde. Engraçado como tomamos posições controversas na vida. Somos o que não somos, mas o que nos idealizam. Não fazemos nada por si mesmo, a não ser quando acertamos. Os erros sempre precisam de um álibi, de um Judas, um bode expiatório. Convenhamos, o que estamos a fazer neste mundo?
Naquele momento, não queria saber de mais nada. Aguardava a chegada dela. O momento era esse. Seus olhos cor de mel, a pele cor de neve e os cabelos macios como à seda era o que desejava. Seu cheiro, sua forma, seu suor, sua saliva, seu abraço e seu sexo. Era excitante estar com ela. Deixa a porta entreaberta pra ela entrar sem bater. Não era necessário. Ele tinha livre acesso pela sua casa e seu coração. Anoitecendo, a lua estava bela, arrumou a mesa e a cama. Ligou a vitrola baixinho, com musicas suaves. Pouco tempo ouviu passos suaves. Correu ante a porta. Estava deslumbrante num Sobretudo vermelho e batom igualmente cintilante. Os cabelos brilhavam como o sol. E os olhos lascivos ardiam de desejo naquela hora. Sorriam como dois jovens apaixonados e se abraçaram e beijaram longamente, sem se perguntarem por quê. Pra que? Aqueles segundos definiam a vida. Cada movimento, cada toque, cada respiração. Não haveria mal no mundo a abalar dois corações amantes. De braços dados, eram somente os dois, como se fossem uns só, olhos fechados e lábios abertos e ardentes.
Fizeram amor a noite inteira. Os corpos expeliram todo o desejo mutuo. As bocas encontraram-se muitas outras vezes. Os olhos brilharam, a alma desvendada e o pudor foi posto de lado. As mãos trêmulas e os corações pulsantes foram um adendo naquela noite. Os lençóis espalhados no chão. As taças de vinho jogadas sobre a cômoda e as roupas jogadas denotavam o quão selvagem e sincero era aquele sentimento. Efêmero e intenso. Fugaz, passageiro, porém eterno. Encontrar-se-iam novamente? Quem sabe? O destino é uma conjunção de fatores a casos aos quais não poderemos entender. A força vã que nos leva a algo que não queremos fazer, mas que deve ser feito. Ou alguém acha que o destino é traçado como num romance? Era cedinho. Não ouvira mais vozes naquele quarto. Ao nascer do sol ela partiu. Sem dar adeus, de mansinho. Voltara pra casa. E ele, em frente ao chuveiro, pensava: - Ela se foi, espero que esqueça o que houve entre nós. Agora, esperaria pra saber se o destino os daria outra chance...

Nina (Chico Buarque)

Nina diz que tem a pele cor de neve
E dois olhos negros como o breu
Nina diz que, embora nova
Por amores já chorou que nem viúva
Mas acabou, esqueceu
Nina adora viajar, mas não se atreve
Num país distante como o meu
Nina diz que fez meu mapa
E no céu o meu destino rapta
O seu.
Nina diz que se quiser eu posso ver na tela
A cidade, o bairro, a chaminé da casa dela
Posso imaginar por dentro a casa
A roupa que ela usa, as mechas, a tiara
Posso até adivinhar a cara que ela faz
Quando me escreve
Nina anseia por me conhecer em breve
Me levar para a noite de Moscou
Sempre que esta valsa toca
Fecho os olhos, bebo alguma vodca
E vou...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EU SOU UM PERDEDOR... (John Lennon)

Eu sou um perdedor
Eu sou um perdedor
E eu não sou o que pareço ser..

De todo amor que eu ganhei ou que perdi
há um que nunca vou esquecer
Ela era a menina em um milhão, meu amigo
Eu devia saber que ela ganharia no final

Eu sou um perdedor
E eu perdi alguém que estava bem próximo de mim
Eu sou um perdedor
E eu não sou o que pareço ser..

Embora eu ria e aja como um palhaço
Atrás dessa máscara, eu estou com o rosto triste
Minhas lágrimas estão caindo como a chuva cai do céu
É por ela ou por mim mesmo que eu choro?

O que eu fiz para merecer esse destino?
Eu percebi que deixei isso muito tarde
E é verdade, o orgulho sempre vem antes de uma queda
Estou te dizendo isso para você não perder todas

Eu sou um perdedor
E eu perdi alguém que estava bem próximo de mim
Eu sou um perdedor
Quem sabe quanto tempo eu te amo
Você sabe que eu ainda te amo
Terei que esperar uma vida inteira solitária
Se você quiser que eu espere – eu esperarei

Pois se eu te vi algum vez
Eu não peguei seu nome
Mas isto nunca importou
Eu vou sempre sentir o mesmo

Amo você para sempre e para sempre
Amo você com todo o meu coração
Amo você quando estamos juntos
Amo você quando estamos separados

E quando finalmente eu a encontrar
Sua canção encherá o ar
Cante alto para que eu possa ouvi-la
Facilite para ficar perto de você
Pois as coisas que você faz me deixam apaixonado por você
Ah, você sabe que eu vou, eu vou.

CARTA DO AUSENTE...

Meus amigos, se durante meu recesso virem por acaso passar a minha amada peçam silêncio geral.
Depois apontem para o infinito.
Ela deve ir como uma sonâmbula, envolta numa aura de tristeza, pois seus olhos só verão a minha ausência.
Ela deve estar cega de tudo o que seja o meu amor (esse indizível amor que vive trancado em mim num cárcere mirando empós seu rastro).
Se for a tarde, comprem e desfolhem rosas à sua melancólica passagem, e se puderem entoem cantus-primus.
Que cesse totalmente o tráfego e silencie as buzinas de modo que se ouça longamente o ruído de seus passos.
Ah, meus amigos, ponham as mãos em prece e roguem, não importa a que ser ou divindade por que bem haja a minha grande amada durante o meu recesso, pois sua vida é minha vida, sua morte a minha morte.
Sendo possível soltem pombas brancas em quantidade suficiente para que se faça em torno a suave penumbra que lhe apraz.
Se houver por perto um hi-fi, coloquem o "Noturno em sí bemol" de Chopin.
E se porventura ela se puser a chorar, oh recolham-lhe as lágrimas em pequenos frascos de opalina a me serem mandados regularmente pela mala diplomática.
Meus amigos, meus irmãos (e todos os que amam a minha poesia), se por acaso virem passar a minha amada salmodiem versos meus.
Ela estará sobre uma nuvem envolta numa aura de tristeza o coração em luz transverberado.
Ela é aquela que eu não pensava mais possível, nascida do meu desespero de não encontrá-la.
Ela é aquela por quem caminham as minhas pernas e para quem foram feitos os meus braços, ela é aquela que eu amo no meu tempo e que amarei na minha eternidade - a amada una e impretérita.
Por isso procedam com discrição mas eficiência: que ela não sinta o seu caminho, e que este, ademais ofereça a maior segurança.
Seria sem dúvida de grande acerto não se locomovesse ela de todo, de maneira a evitar os perigos inerentes às leis da gravidade e do momentum dos corpos, e principalmente aquele devidos à falibilidade dos reflexos humanos.
Sim, seria extremamente preferível se mantivesse ela reclusa em andar térreo e intramuros num ambiente azul de paz e música.
Oh, que ela evite sobretudo dirigir à noite e estar sujeita aos imprevistos da loucura dos tempos.
Que ela se proteja, a minha amada contra os males terríveis desta ausência com música e equanil.
Que ela pense, agora e sempre em mim, que longe dela ando vagando pelos jardins noturnos da paixão e da melancolia.
Que ela se defenda, a minha amiga, contra tudo que anda, voa, corre e nada; e que se lembre que devemos nos encontrar, e para tanto é preciso que estejamos íntegros, e acontece que os perigos são máximos, e o amor de repente de tão grande tornou tudo frágil, extremamente, extremamente frágil.

Vinicíus de Moraes

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PENSAR...

Pensar. Alguém já parou pra pensar hoje? Não? Sim? Talvez? Deixa pra amanhã; Mas, o que é, verdadeiramente, pensar? Bom, algumas pessoas dizem ser usar a massa encefálica. Outras, fazer trabalhar os neurônios. Outros afirmam categoricamente que pensar é refletir.

Diz o dicionário: Formar ou combinar no espírito pensamentos ou idéias: Fazer reflexões; refletir, raciocinar: Reflexionar, refletir; meditar, Fazer tensão; tencionar, cogitar: Estar preocupado; ter cuidado: Lembrar-se; imaginar:
Meditar; refletir, reflexionar: Avaliar pelo raciocínio; julgar, imaginar: Delinear mentalmente; meditar: Imaginar, supor: Cuidar ou tratar convenientemente de Pôr penso; Dar penso.

Esquisito não? Pensar é tudo isso! Entretanto, a questão é a gente “pensa” de verdade? Analisando friamente, e, por conseguinte, afirmando categoricamente: Não! A gente não “pensa”. Sem soar ofensivo, não abordo o fato pelo lado do “pensamento” propriamente dito, do ato de pensar. Afinal, boas idéias vêm de uma boa hora de descanso e pausa casual do dia a dia. Um insight por assim dizer. Uma idéia espontânea que pode gerar coisas boas, como acontece corriqueiramente e trazer bons e maus resultados. É natural do ser humano do século XXI, “pensar” no sentido de ter uma boa idéia que gere com isso, no bom português “dinheiro”. Não se deve pensar nem refletir. Para que?
Um simples minuto de pensamento e reflexão pode trazer consigo mudanças, tanto externas quanto internas na natureza humana. Pensar é um ato de liberdade. Um modo natural de ver a vida com os olhos da mente e do coração. Perceber o quanto somos ínfimos diante do universo que nos cerca. Pressentimos o nosso real valor quando estamos a pensar. Não ter idéias. De fato pensando, refletindo, meditando, indo a fundo, explorando a nós mesmos, enxergando as trevas internas e visualizando a luz interior. (Conotação muito usada para definir amor e Deus) Todavia, no mundo atual, essas palavras não são muito lembradas por algumas pessoas. Elas afugentam. Tem uma força centrifuga contraria desviante e expurgante. Um veneno.
Imagino o quanto sofreram os filósofos antigos para propagarem as suas idéias e pensamentos (Sim, idéias faziam e ainda fazem pensar) Eram vistos na idade média como “caluniadores”, “subversivos”, “escarnecedores”, ou seja, lá qual o termo a subjugá-los. Pensar é dolorido. Incomoda “poderes”. Faz ao invés de auxiliar uma pessoa a melhor observar o mundo e solucionar problemas, torna-se, propriamente um “problema”. Um paradoxo. Não podemos ser livres? Cerceiam o nosso direito supremo de raciocinar, refletir, de sentirmos-nos humanos, apenas para continuarmos a ser “animais”. E domesticados ainda por cima. Pois, se somos seres humanos ditos “pensantes” e “racionais”, por que não temos o direito de pensar e acreditar no que somos? Pense nisso. Certamente você terá a resposta...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

EU PRECISO DE VOCÊ...

Você não percebe o quanto
Eu preciso de você.
Te amo o tempo todo,
Nunca deixarei você.

Por favor, volte para mim.
Estou sozinho como pode ser.
Eu preciso de você.

Você disse que tinha uma coisa ou duas
Para me contar
Como eu ia saber que você
Me perturbaria.

Eu não percebi
Quando olhei nos seus olhos.
Você me contou.

Oh, sim, você me contou
Que não queria meu amor nunca mais.
Foi quando me machucou
E eu me senti como se
Não pudesse continuar nunca mais.

Por favor, lembre-se de como eu me sinto
Perto de você.
Eu nunca poderia viver
Sem você.

Assim, volte para cá e veja
Exatamente o que você significa para mim
Eu preciso de você.

Mas quando você me contou
Que não queria meu amor nunca mais
Foi quando me machucou
E me senti como se
Não pudesse continuar nunca mais.

Por favor, Lembre-se de como eu me sinto
Com você
Eu nunca poderia realmente viver
Sem você.

Assim, volte para cá e veja
Exatamente o que você significa para mim
Eu preciso de você
Eu preciso de você
Eu preciso de você.

PRECISO TER VOCÊ EM MINHA VIDA...

Eu sempre estive lá. Dei um tempo. Fui dar um passeio. Em outra estrada talvez eu pudesse ver outro tipo de vida. Como podemos nos comportar diante de pessoas estranhas? Como voltar a sentir o sopro da vida? Qual caminho pode nos levar de volta? Onde a luz brilha intensa? Qual será a recompensa? De repente eu te vejo, eu preciso de você todo santo dia em minha vida? Pode ser. As prospecções são boas. Por que não? Quem não arrisca não petisca. Qual o mal podemos fazer um ao outro? O tempo serve pra por as coisas no seu devido lugar. Fecho a janela, pra não sentir frio. E o frio da solidão corta o coração e perturba a alma. Qual a razão pra desprezar o amor? Discurso piegas. Você não correu, e não mentiu, sabia que eu queria apenas te abraçar e estar sempre por perto. Se você tivesse ido, saberia o tempo, nós encontraríamos novamente e eu poderia ter-lhe dito.
Mas não foi assim. Seu destino era estar junto a mim, mas espero que você ouça: - Estaremos juntos todos os dias. Pois preciso ter você em minha vida. O que posso fazer? O que posso ser? Quando estou com você quero ficar lá, sou sincero e disse que nunca iria partir. E se um dia eu partir nossos caminhos se cruzarão pra sempre. Pois tudo que é bom, é eterno. Independente das razões apresentadas pela vida. Se tudo discorreu, escorregou, caiu, levantou, seguiu e acabou; não importa. Em outra estada andaremos lado a lado. O sol pode queimar minha pele, torrar meus miolos. Posso sentir a maior fraqueza do mundo. Posso ter a dor de um poço sem fundo, e sua escuridão cegar meus olhos. Mas teu coração será meu guia. A cada dia, hora, minuto e segundo. Eu vou brigar com o mundo. Mas você sempre estará aqui, perto de mim. Vai dar calor nas noites de frio, vai preencher o enorme vazio.
O Sol vai se por, dissipar toda a dor. E os erros ficarão pelo caminho. Um acerto fica pra vida toda. As respostas, a gente leva no tumulo, e adiante brilhará a luz do mundo. Tudo foi perdido e há de ser recuperado. Toda dor, tudo será confortado. Se não puder ver o brilho dos teus olhos, esquece, não vou ficar com remorso. Vou voltar e a imensidão da estrada levará meus passos. Pensarei no teu abraço. E mesmo sem saber o que faço, lembrarei do teu sorriso. Abrigo. Meu coração se consola. Já estou perdendo a hora. Vou pegar minha sacola. Vou embora, pra bem longe, pra não sofrer em desgraça, não há remédio que faça vir curar minha agonia. E ademais vou seguindo e lembrando de tudo. Não pude tê-la comigo por perto, mas levo no coração...

CHUVA...

Se a chuva vem eles correm e escondem suas cabeças
Eles acham que seria melhor se estivessem mortos.
Se a chuva vem, se a chuva vem.
Quando o sol brilha, eles correm pra baixo da sombra,
E preparam suas limonadas,
Quando o sol brilha, quando o sol brilha.
Chuva, eu não ligo,
Brilhe, o tempo está bom.
Eu posso te mostrar que quando começa a chover
Tudo é a mesma coisa;
Eu posso te mostrar, eu posso te mostrar.
Chuva, eu não ligo,
Brilhe, o tempo está bom.
Você pode me ouvir que quando chove e brilha (o sol),
É só um estado da mente,
Pode me ouvir? Pode me ouvir?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

RESTA-NOS ESCUTAR AS MÚSICAS...

Foi como um sonho. E acabou como o mesmo. Na melhor parte a gente acorda. Quando o homem atinge o seu auge, tudo deve começar a cair, antes do primeiro chute. A vida é maior. É maior do que você e você não sou eu. Os caminhos não mais serão pisados e estaremos longe dos holofotes. Cada dia, cada confissão, em cada hora acordado pra poder te ouvir. Considere isto. O deslize que me deixou. Estou de joelhos, fracassado, e se todas essas fantasias que sinto parassem de me rodear. Acho que falei demais. Agora fico aqui no canto, perdendo minha fé e tentando te acompanhar, mas não sei se consigo mais fazer isso. Eu pensei ter ouvido-a sorrir, cantar e tentar. Mas foi somente um sonho. Encontrem-me na multidão. Levem-me para a cidade. Não há tempo pra chorar. Feliz. Coloque-a no coração, onde o amanhã há de brilhar e a prata vai reluzir.
Assisto as estrelas caírem silenciosamente dos seus olhos e todos os sinais que vejo, nunca acreditei que você pudesse me ver novamente. De toda essa conversa sobre o tempo, conversar é melhor. Mas não devo ficar por perto. Não se pode fingir, apenas fechar os olhos e sonhar os doces sonhos, sem ter asas nos pés. Atravessei barreiras, estou procurando por respostas vindas do outro mundo. Eu estava descerebrado, preso, anestesiado, muito lento. Pensei ter usado como desculpa a você um sonho de um idiota. Sinto-me ótimo. Menti para guardar seus sentimentos. Verdade, convicção, com a cabeça esmagada contra o teto. Perdi uma parte, ninguém saiu prejudicado, e você diplomaticamente mandou parar. Eu chorava a distância a lambia minha pele fina. Eu não estou com você, eu não sou mais você, eu não te esqueci.
O que, o que você teria me dito, em vez do que eu disse. Aonde eu iria como eu poderia seguir isso. Exceto para fazer o que eu fiz?Tempo de me reverter, porque me apagar? E tentei começar de novo Tempo, tempo, tempo que não pode reviver. Você não pode se afastar me pediu para ficar, mas algo precisa mudar. Você sabe que pareço um tanto infantil. Percebe isso em meus olhos? Estou confuso. E parece que isso não importa. Você não crê nisso de forma alguma e espera melhoras? Eu lhe disse que eu queria estar errado, mas todos estão murmurando uma música que eu não compreendo...



R.E.M (1980-2011)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

PRA NINGUÉM...

Mais um dia nascia. Levantava-se da cama com a mente doida. Já faz muito tempo. Ao passo que tenta esquecer, sempre vêm à mente coisas que ela disse. Coisas tão gentis e que hoje não fazem sentido. Será mesmo que se sente algo por alguém? Ela se levanta em outra casa. Maquila-se, sem pressa, olha fixamente pro espelho, sua alma é como um iceberg. Ela não precisa mais dele. E nos olhos dela nada se vê. Nenhum sinal de amor ou lágrimas derramadas por ninguém. Um amor que poderia ter durado anos. Não fossem os percalços da vida. As peças que o destino prega na gente. Ás vezes nem sempre o que a gente deseja acabada acontecendo como a gente quer. As nuances da vida pairam no ar. Você fica apopléctico. Sua boca seca. O coração dispara tudo parece estar a favor, mas se dissipa num estalar de dedos. Você a quer você precisa dela, no entanto você já não acredita nela. Quando ela diz que seu amor já morreu, você pensa que ela precisa de você.
Mas é tudo falso. Não existe mais nada. Tudo aconteceu e nem se lembram mais. Está tudo tão frio agora. Nada mais será como antes. Sente alguns calafrios. Como poderia ter sido? Será que realmente se amavam? Ou era um tipo de sentimento falso, pra ninguém. Amor de verdade é algo palatável. Ou mentiras sinceras realmente acontecem? Pode-se gostar de alguém instantaneamente, ou somos egoístas ao ponto de mentir pro coração, pura e simplesmente pelo mero desejo? Onde fica o outro lado da porta? Um dia pode haver respostas? Se a luz se esconde atrás da estrelas o que faz brilhar o sol? O olhar repressivo dela ainda lhe causa asco. E as feridas estão curadas faz tempo. Mas, poderia ter sido diferente? Acasos não fazem parte do jogo. A vida segue.
Fica em casa, enquanto ela sai. Tem vontade de dizer a muito tempo que conheceu alguém, mas agora ela se foi e não precisa mais dele. O dia raiou. Enfim, ergue-se. Haverá um dia em que as coisas que ela disse encherão sua cabeça. E ele nunca conseguirá esquecê-la. E nos olhos dela nada verá nenhum sinal de amor por detrás de lágrimas choradas por ninguém. Num amor que poderia ter durado anos...





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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A GERAÇÃO Z...

Tem-se por definição de geração Z: A explicação sociológica para definir geração de pessoas nascidas desde a segunda metade da década de 90 até os dias de hoje. A geração nascida a partir do advento da internet ou da também chamada World Wide Web. Garotos ligados nas novas tendências tecnológicas: Computadores de última geração, Mp4, I-pods, I-peds, Notebooks, compartilhamento digital de arquivos diversos, I-Books e celulares cada vez mais sofisticados. Além das ferramentas de comunicação da Internet, vide Twiters, blogs, redes sociais e afins. É uma vida virtual, muito embora haja uma parcela de aproximação. Mas as pessoas dessa geração tendem a serem apolíticas, incoerentes, irascíveis, competitivas e, como escreveu um dia Charles Bukovsky (1920-1994), “gélidas”. Pra elas não há muito a coisa da aproximação mutua entre seres. Ora, se você dispõe de uma ferramenta útil de comunicação por meio cibernético, já está conectado ao mundo “real” deles.
Não precisa ser um cara muito irracional pra perceber. É uma garotada que anda na moda, “ligada” com as tendências coloridas e divididas em “tribos”, onde o intuito é agregar, mas acaba tendo efeito reverso. Como pode haver união em meio a grupos de opiniões divergentes? Cada um é uma unidade solta, uma efervescência de idéias, contradições, vícios, medos, erros e intolerância. Se vista bem, esteja na moda, ouça musicas eletrônicas (Seja qual for o estilo musical), tatue-se, tenha um penteado ala moicano, ponha tênis de marca importada, e ouça artistas americanos. Compre um carro do ano, se for possível, ou se advir de boa família, estude em boas escolas. Seja apolítico, não tenha opiniões próprias, apesar de iludirem você com atitudes “radicais”. Não se preocupe com o meio ambiente. O mundo vai mesmo acabar. Quem se importa? A vida é muito curta. A geração Z sobrevive do consumismo, e o capital visa o lucro, não a preservação da espécie humana na terra. Somos estranhos perante a geração Z. Estamos atrasados com seu mundo. Enquanto lemos livros amarelados e ouvimos discos arranhados, velhos e mofando no armário, com som monofônico, eles lêem seus I-Books sobre vampiros e lobisomem e ouvem musicas resmasterizadas de artistas que cantam canções sobre como a vida é uma grande fornicação. (Estarão errados?)
Cada um sabe de cor o que quer da vida: Ou vai ser jogador de futebol, musico e quem sabe ator, atriz ou manequim. Ídolos Teen povoam suas mentes juvenis e vazias. Que tal ouvir a mais abrangente novidade do “Rock colorido” do “Hip Hop” do “Rap” ou talvez do “Pop”? Nada contra nenhum estilo, mas há coisas mais substanciais a serem apreciadas. Mas tudo há seu tempo. Cada país é o espelho do que ele pode oferecer aos seus filhos? Não podemos nos queixar dos fatos quando nós mesmos podemos mudá-los. Não é a professora que molda o aluno. São seus pais. Por mais moralista o discurso aparente, é a mais pura verdade. Contra fatos, não há argumentos. “Cada um tem aquilo que merece”. Quem sabe em 2050, não tenhamos a geração A, é, como nos séculos anteriores atingirmos um novo “Iluminismo”? Ainda estamos na Era Medieval Moderna, na idade das trevas, no maior dos retrocessos humanos. Ainda não fomos a lua, o rock and roll ainda é twister, a revolução sexual engatinha e a política ainda não disse a que veio. Devemos ser zumbis, vampiros ou, ainda mais, somos símios. Estamos na idade da pedra. Ou seria das telas? De computadores e TVs de plasma digital 3D pipocam nossos ideais de vida. Da novela achamos as coisas mais “impressionantes” da vida, enquanto vivemos de banalidades. Bom, não há tempo a perder. O mundo gira com um post no Twiters e no Facebook. Fosse assim não teríamos Bullying, Crianças mortas em escolas ao redor do mundo e a injustiça social crescendo a olhos vistos. Mas, nas nossas mentes isso não importa. O que vale são apenas os 40 caracteres numa tela de computador...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

ÁS VEZES UM CLICHÊ...

Não parava de pensar nela. De noite. De dia. Na hora do almoço. Na hora de jantar. Não tinha jeito. Seu sorriso, sua voz, seus gestos, seus cabelos, seus beijos, sua candura, sua malícia, autoconfiança, tudo vinha à tona. Cometera muitos erros. E nem sequer pode consertá-los. Mas o amor é assim. Ao passo que vêm como uma brisa leve pode destruir como um furacão. Embora, agora, estar sozinho era uma realidade nova e, ao mesmo tempo, excitante, que levaria á experiências ainda mais profundas e reveladoras. Entretanto, passara a enxergar coisas que nunca tinha visto antes. Pudera repensar nas coisas com mais calma, com a ajuda inestimável do tempo, que tudo cura e tudo acalma. Põe as coisas nos eixos. O que passou eram como folhas secas ao chão. Mas, as coisas que aprendeu guardou no coração, sabendo que dias melhores estavam por vir. E outros amores iam aparecer. Acontece. É um clichê do amor. Vai um, vem outro. Bom, o amor é indivisível, meio egoísta, não é como ele normalmente deve ser entendido. Ele supera tudo, tolera tudo, não é invejoso, nem se envaidece, não têm cor, opção sexual, gosto, cor, enfim, nada. Por pior que seja o problema ele é a compreensão maior das coisas. E pra isso, deve-se usar sempre o bom senso, a razão, mas o amor não tem razão nem faz sentido, ao passo que nos mantêm vivo. É uma coisa estranha. Senti-lô nos faz sentir bem, mas e quando a gente não externa o sentimento? Ora, é uma coisa pessoal. Mas não conseguia entender.
Precisou perder pra acordar. E mesmo sendo difícil de lidar, foi fácil de acostumar. Ora, as pessoas não estão nem aí pras outras. Cada um vive sua vida em benefício próprio. E ninguém sabe como se diz eu te amo. O amor é banal, como um produto descartável numa gôndola de supermercado barato. Basta ter dinheiro e você compra o produto. Estamos na era do capital, e o coração não tem cotação na bolsa de valores mundial. Pra que sentir, se eu posso ter o mundo através de um cartão de crédito? O amor é rir da cara do outro. Demonstrar o sentimento é coisa de gente idiota. Ora, ferir um coração está na moda, com a simples desculpa de não magoar, mais do que já está magoando. É normal, não se deve ficar estarrecido com os atos das pessoas do século da desesperança. É tão clichê que já devem ter escrito linhas repetitivas como essas, porém menos inóspitas e inúteis. Não adianta ficar escrevendo pra pessoas que não entendem o que está escrito, é muito mais profundo do que este parágrafo. Você não vai entender e nem vai se perdoar quando cometer um erro crasso. Não adianta e quando for se arrepender, guarde tudo pra você porque o tempo acabou. E hora de recolher as insignificâncias. A vida segue, as coisas vão saindo do lugar e nada parece igual, mas nada mudou. Um passo dado e não se está mais no mesmo lugar. E se você voltar é um caminho sem volta. Portanto, sigamos em frente. Não há nada o que sentir. O céu já se pôs e preciso sair. Foi bom enquanto durou, mas é hora de esquecer...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ATRAVES DO UNIVERSO...

Palavras flutuam como uma chuva sem fim dentro de um copo de papel
Elas se mexem selvagemente enquanto deslizam pelo universo .
Piscinas de mágoas, ondas de alegrias estão passando por minha mente
Me possuindo e acariciando

Glória ao mestre

Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo

Imagens de luzes quebradas que dançam na minha frente como milhões de olhos
Eles me chamam para ir pelo universo
Pensamentos se movem como um vento incansavel dentro de uma caixa de correio
Elas tropeçam cegamente enquanto fazem seu caminho pelo universo

Glória ao mestre

Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo

Sons de risos, sombras de amor estão tocando meus ouvidos abertos
Incitando e me convidando.
Ilimitado amor eterno, que brilha em minha volta como milhões de sóis,
E me chamam para ir pelo universo

Glória ao mestre

Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo
Nada vai mudar meu mundo

Glória ao mestre
Glória ao mestre
Glória ao mestre
Glória ao mestre
Glória ao mestre
Glória ao mestre

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ode a Bukovsky...

Santo Deus! Que estou tentando fazer? Ninguém consegue imitar o texto de outro autor. Isso é plágio. E plágio é uma babaquice! Babacas que ficam com óculos escuros, shorts compridos com a bunda de fora, tatuagens, bonés de Rapers norte americanos, tênis Adidas e corte de cabelo estilo emo. Eis o que está diante de nós. Imitações de moleques do Brooklyn com a alta classe de Alphaville. Nem vou falar dos topetes estilo jogador de futebol aculturado, que vive uma vida de rei num cérebro de imbecil. Carros, mulheres, drogas e álcool. Ora, que mais eles podem querer da vida? Ficarem enclausurados em casa ouvindo Miles Davies, Tom Jobim e João Donato. Tomando Uísque e lendo Nietzsche? Eles têm mais o que fazer. São milhares de bocetas pedindo para serem fodidas e o cara vai ficar em casa pensando em como vai salvar o mundo de um novo 11/09?
A paranoia tomou conta dos engravatados de plantão. Wall Street é logo ali. E as especulações acerca do mercado financeiro e a ganância de grandes corporações em obter o lucro fácil e rápido em detrimento do âmago humano é discurso batido e falso moralista. Índios ouvem I pod da Apple. Negros ganharam o direito de ser gente com o aumento de cotas pra universidade, e a gente acha isso democrático. Pobres fazem faculdade particular pra obter o direito de ter um nível superior de baixa qualidade e pregar um diploma inútil na parede. Cafetões, Putas, Ladrões, Matadores de aluguel desfilam livremente pelas ruas esburacadas lutando pelo direito de ser livres. Não contrário a nenhum tipo de manifestação democrática. Mas, vivemos na era dos extremos. Ou se tem ou se não tem. Ninguém vale o que é. Vale o que convém ser. Não quero um terço dessa estupidez a falsidade reinante nos tempos da dita modernidade sonhada e latente outrora pensada no livro 1984 de George Orwell.
E aqui estou eu, teclando linhas desconexas, onde alguns incautos vão ler, esnobar, ficarão chocados com os termos, mal dirão do autor inútil e vão mandar comentários impublicáveis.Mas, assim é a democracia. Os homens escolhem seu próprio destino através de pedacinhos de papel minúsculos ou urnas eletrônicas fraudulentas. E que resta é sentar numa poltrona numa noite qualquer assistindo um canal pago, comandado pela maior emissora que é monopólio para aqueles que não podem pagar. Tomar uma xícara de café e achar que o mundo é maravilhoso. Enquanto a vida corre rápido para aqueles que não têm medo dela...

Ps: Vão se Fuder!!!!!!!!!!