quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MEUS CAROS AMIGOS...

Meus caros amigos me perdoem por favor. Mas eu não tenho nada. Não sinto nada. Minha mente está ótima. Não tenho sofrido com nada. Não tenho insônia, nem crises agudas de dor de cotovelo, que eu batizei de paixonite aguda. Não sofro idem de teimosia, ou, síndrome de "cabeça dura". Sou um cara sensato e de princípios. Está definido assim: “Princípio é, por definição, mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas, compondo-lhes o espírito e servindo de critério para a sua exata compreensão e inteligência, exatamente por definir a lógica e a racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico. É o conhecimento dos princípios que preside a intelecção das diferentes partes componentes do todo unitário que há por nome sistema jurídico positivo.”
Ou seja, basta compreender uma ação decorrente, e você terá sua própria resposta, sua conclusão definitiva acerca de determinado acontecimento. Isso não quer dizer sobremaneira, que sejamos teimosos, tolos, rudes ou cruéis. Não é nada disso. Cada um dispõe de dicernimento, e sabe o certo e o errado. Não sou juiz mor da minha consciência, ela é que é mor sobre a minha pessoa, determina a minha existência. Não sou radical, nem tenho posições extremistas, sou tão somente, justo. Algumas pessoas questionam: - Não pode ser assim. É muito orgulho. Vos digo que não: "Orgulho é um sentimento de satisfação pela capacidade ou realização ou um sentimento elevado de dignidade pessoal. Em Português a palavra Orgulho pode ser vista tanto como uma atitude positiva como negativa dependendo das circunstâncias. Assim, o termo "pode" ser empregado de maneira errada tanto como sinônimo de soberba e arrogância quanto para indicar dignidade ou brio".
Assim, vos explico que não sofro de nada citado acima, nem detenho nenhum desvio de comportamento e caráter. Meus textos não são sobre nada nem ninguém. Não são textos pra serem interpretados como mensagens subliminares embutidas na sua cerne. Não são pretensiosos, sem afobação, mas são irônicos até a medula. Não fiquem com marca textos procurando signos. Não dou respostas pra nada dentro da existência. São questões e visões meramente pessoais. Quiça entendo essa interpretação quando citam orgulho: "Algumas pessoas consideram que o orgulho para com os próprios feitos é um ato de justiça para consigo mesmo. Ele deve existir, como forma de elogiar a si próprio, dando forças para evoluir e conseguir uma evolução individual, rumo a um projeto de vida mais amplo e melhor. O orgulho em excesso pode se transformar em vaidade, ostentação, soberba, sendo visto apenas então como uma emoção negativa: a Arrogância".
No mais, não me entendam mal. Não sou presunçoso, teimoso, injusto muito menos orgulhoso. Apenas tenho uma visão diferente da vida. Não a vejo como um mar de rosas, repleta de oportunidades ilusórias e sorrisos falsos, sem falar nos devios de caráter e as mentiras. Apenas racionalizo-a, dentro de princípios e valores aos quais, abtratos, obtusos, obsoletos ou ultrapassados, são de grande valia para mim. Portanto, queiram me deixar em paz. E sigam suas vidas baseadas em idéias e ideais contemporâneos e igualmente seguidos por todos como a uma fé cega...

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