sábado, 11 de fevereiro de 2012

QUANDO VOCÊ VIER...

Sentado ma beira do mar, com as mãos fundas num buraco de areia e o olhar ao longe, sentia-se perdido sem ela por perto. Aguardando ansioso pela volta daquela que conquistara seu coração. Aquela que não esperava mais ser possível, mas que reascendeu a chama do amor apagada há um tempo do seu coração. As vezes ficava a refletir sobre com a vida nos faz coisas que inicialmente não entendemos, seguimos por caminhos distintos, e, de fato há uma explicação para ela ser um ciclo. Ela começa e termina aonde inicilamente nos projetamos algo. Um coisa pode aparcer do nada, assim pensamos, mas torna-se um agente transformador, um catalizador, uma força de impulso que nos traz de volta ao que idelizamos. Pra explicar melhor é aquela máxima que diz: “O que tem de ser será”.
Antres não creia muito nessa coisa de destino ou coisa que seja, determinações e etc. Não. Era tudo uma questão das coisas acontecerem. E de fato elas acontecem, mas se não formos os agentes de transformação elas ficarão inertes. Existes sinais, admitia e desde a primeira vez que a vira, por mais estranho que possa parecer sentirá algo diferente. Ela era doce, quieta, serena e leve como a brisa do mar que agora assanhava seus cabelos finos que tentavão em vão recobrir sua calviçe precoce. E podia sentir o cheiro salgado do mar, convertido imediatamente no doce quando lembrava do sorriso dela. De onde ela veio? Era incrível perceber como algumas pessoas aparecem para modificar a vida de outra. E a vontade de ficar junto aumentava como as ondas que batiam na praia e molhavam seus pés. A aguá salgada era como lágrimas de saudade e o coração apertado se acalentava quando o sol refletia o rosto dela.
Levantou-se, e um misto de alegria e tristeza pela falta momentânea dela tomavam conta do seu ser. Embora, quando você vier o calor dos braços dele, pensava, acalmariam a face e os cabelos negros dela. E os corpos se esquentariam próximos e os corações pulsariam juntos. Os olhares demonstrariam almas proximas, irmãs de outras vidas. E nada impediria de estarem sempre juntos pois o que sentiam era verdadeiro. Caminhou até a saída da praia, contando as horas para vê-la. Estava pra chegar. Ia encontrá-la a pouco. E a saudade seria como as ondas do mar que vão e vem mais sempre encontram a praia. E ela era sua praia mais bonita...

Um comentário:

Anônimo disse...

que lindo meu bem... adorei!!!!