quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A GERAÇÃO Z...

Tem-se por definição de geração Z: A explicação sociológica para definir geração de pessoas nascidas desde a segunda metade da década de 90 até os dias de hoje. A geração nascida a partir do advento da internet ou da também chamada World Wide Web. Garotos ligados nas novas tendências tecnológicas: Computadores de última geração, Mp4, I-pods, I-peds, Notebooks, compartilhamento digital de arquivos diversos, I-Books e celulares cada vez mais sofisticados. Além das ferramentas de comunicação da Internet, vide Twiters, blogs, redes sociais e afins. É uma vida virtual, muito embora haja uma parcela de aproximação. Mas as pessoas dessa geração tendem a serem apolíticas, incoerentes, irascíveis, competitivas e, como escreveu um dia Charles Bukovsky (1920-1994), “gélidas”. Pra elas não há muito a coisa da aproximação mutua entre seres. Ora, se você dispõe de uma ferramenta útil de comunicação por meio cibernético, já está conectado ao mundo “real” deles.
Não precisa ser um cara muito irracional pra perceber. É uma garotada que anda na moda, “ligada” com as tendências coloridas e divididas em “tribos”, onde o intuito é agregar, mas acaba tendo efeito reverso. Como pode haver união em meio a grupos de opiniões divergentes? Cada um é uma unidade solta, uma efervescência de idéias, contradições, vícios, medos, erros e intolerância. Se vista bem, esteja na moda, ouça musicas eletrônicas (Seja qual for o estilo musical), tatue-se, tenha um penteado ala moicano, ponha tênis de marca importada, e ouça artistas americanos. Compre um carro do ano, se for possível, ou se advir de boa família, estude em boas escolas. Seja apolítico, não tenha opiniões próprias, apesar de iludirem você com atitudes “radicais”. Não se preocupe com o meio ambiente. O mundo vai mesmo acabar. Quem se importa? A vida é muito curta. A geração Z sobrevive do consumismo, e o capital visa o lucro, não a preservação da espécie humana na terra. Somos estranhos perante a geração Z. Estamos atrasados com seu mundo. Enquanto lemos livros amarelados e ouvimos discos arranhados, velhos e mofando no armário, com som monofônico, eles lêem seus I-Books sobre vampiros e lobisomem e ouvem musicas resmasterizadas de artistas que cantam canções sobre como a vida é uma grande fornicação. (Estarão errados?)
Cada um sabe de cor o que quer da vida: Ou vai ser jogador de futebol, musico e quem sabe ator, atriz ou manequim. Ídolos Teen povoam suas mentes juvenis e vazias. Que tal ouvir a mais abrangente novidade do “Rock colorido” do “Hip Hop” do “Rap” ou talvez do “Pop”? Nada contra nenhum estilo, mas há coisas mais substanciais a serem apreciadas. Mas tudo há seu tempo. Cada país é o espelho do que ele pode oferecer aos seus filhos? Não podemos nos queixar dos fatos quando nós mesmos podemos mudá-los. Não é a professora que molda o aluno. São seus pais. Por mais moralista o discurso aparente, é a mais pura verdade. Contra fatos, não há argumentos. “Cada um tem aquilo que merece”. Quem sabe em 2050, não tenhamos a geração A, é, como nos séculos anteriores atingirmos um novo “Iluminismo”? Ainda estamos na Era Medieval Moderna, na idade das trevas, no maior dos retrocessos humanos. Ainda não fomos a lua, o rock and roll ainda é twister, a revolução sexual engatinha e a política ainda não disse a que veio. Devemos ser zumbis, vampiros ou, ainda mais, somos símios. Estamos na idade da pedra. Ou seria das telas? De computadores e TVs de plasma digital 3D pipocam nossos ideais de vida. Da novela achamos as coisas mais “impressionantes” da vida, enquanto vivemos de banalidades. Bom, não há tempo a perder. O mundo gira com um post no Twiters e no Facebook. Fosse assim não teríamos Bullying, Crianças mortas em escolas ao redor do mundo e a injustiça social crescendo a olhos vistos. Mas, nas nossas mentes isso não importa. O que vale são apenas os 40 caracteres numa tela de computador...

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