quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PENSAR...

Pensar. Alguém já parou pra pensar hoje? Não? Sim? Talvez? Deixa pra amanhã; Mas, o que é, verdadeiramente, pensar? Bom, algumas pessoas dizem ser usar a massa encefálica. Outras, fazer trabalhar os neurônios. Outros afirmam categoricamente que pensar é refletir.

Diz o dicionário: Formar ou combinar no espírito pensamentos ou idéias: Fazer reflexões; refletir, raciocinar: Reflexionar, refletir; meditar, Fazer tensão; tencionar, cogitar: Estar preocupado; ter cuidado: Lembrar-se; imaginar:
Meditar; refletir, reflexionar: Avaliar pelo raciocínio; julgar, imaginar: Delinear mentalmente; meditar: Imaginar, supor: Cuidar ou tratar convenientemente de Pôr penso; Dar penso.

Esquisito não? Pensar é tudo isso! Entretanto, a questão é a gente “pensa” de verdade? Analisando friamente, e, por conseguinte, afirmando categoricamente: Não! A gente não “pensa”. Sem soar ofensivo, não abordo o fato pelo lado do “pensamento” propriamente dito, do ato de pensar. Afinal, boas idéias vêm de uma boa hora de descanso e pausa casual do dia a dia. Um insight por assim dizer. Uma idéia espontânea que pode gerar coisas boas, como acontece corriqueiramente e trazer bons e maus resultados. É natural do ser humano do século XXI, “pensar” no sentido de ter uma boa idéia que gere com isso, no bom português “dinheiro”. Não se deve pensar nem refletir. Para que?
Um simples minuto de pensamento e reflexão pode trazer consigo mudanças, tanto externas quanto internas na natureza humana. Pensar é um ato de liberdade. Um modo natural de ver a vida com os olhos da mente e do coração. Perceber o quanto somos ínfimos diante do universo que nos cerca. Pressentimos o nosso real valor quando estamos a pensar. Não ter idéias. De fato pensando, refletindo, meditando, indo a fundo, explorando a nós mesmos, enxergando as trevas internas e visualizando a luz interior. (Conotação muito usada para definir amor e Deus) Todavia, no mundo atual, essas palavras não são muito lembradas por algumas pessoas. Elas afugentam. Tem uma força centrifuga contraria desviante e expurgante. Um veneno.
Imagino o quanto sofreram os filósofos antigos para propagarem as suas idéias e pensamentos (Sim, idéias faziam e ainda fazem pensar) Eram vistos na idade média como “caluniadores”, “subversivos”, “escarnecedores”, ou seja, lá qual o termo a subjugá-los. Pensar é dolorido. Incomoda “poderes”. Faz ao invés de auxiliar uma pessoa a melhor observar o mundo e solucionar problemas, torna-se, propriamente um “problema”. Um paradoxo. Não podemos ser livres? Cerceiam o nosso direito supremo de raciocinar, refletir, de sentirmos-nos humanos, apenas para continuarmos a ser “animais”. E domesticados ainda por cima. Pois, se somos seres humanos ditos “pensantes” e “racionais”, por que não temos o direito de pensar e acreditar no que somos? Pense nisso. Certamente você terá a resposta...

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